As crianças brincam no parque e o outono já começa. Mas nem parece mesmo outono; o sol ardia em minha pele, machucava meus olhos e curava-me aquelas vontades loucas de sair de casa sem destino. Eu odeio suar sem propósito real.
Mas é que há alguma coisa escrita nas ondas daquelas montanhas, ou talvez elas só acompanhem o ritmo das ondas do mar, suas vizinhas. Ou, ainda, acompanhem as curvas dos corpos deitados enfiados em minúsculos biquínis, num caos de perfeição disposto na areia. Uma coisa que imita a outra.
Então, descobre-se que, na realidade, a idéia primária de quase todas as coisas existentes, das coisas mais lindas desta e de outras vidas - imaginadas pelo Todo Poderoso, imaginamos - é, basicamente, uma só; exemplificada, ainda. Entre saudades, família e amigos...
O Rio de Janeiro, fevereiro e março.
quarta-feira, 23 de maio de 2007
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