quarta-feira, 19 de março de 2008
Inexplicável
E assim, é poema do mundo, declamado por mim.
Presente da eternidade, ao passo do agora.
Brincadeira do tempo, a troco do sempre.
Seja de short ou de vestido, menina ou menino.
Imagino teus olhinhos pequenos, com um olhar de imensidão.
Pra aconchegar a alma dos descompassados.
Com pezinhos que vão galgar imensidões, transpor limites, ou até mesmo, correr, andar, saltar todos os que surgirem a sua frente.
Com mãos e dedos sujos de baba, poeira, comida ou tinta.
Mas, sempre ligadas as minhas, aonde quer que vá.
Com seus gestos de carinhos e palavras que nem precisarão ser pronunciadas, pois, serão lidas por mim a cada nova expressão.
E os olhares tão nossos, acompanhados das tuas gargalhadas de parar o mundo.
Fruto de idéias futuras, e de atitudes presentes.
Minha espera, meu amanhã.
Esse pedaço que jamais verá mistérios nos meus olhos, quando não enxergar as respostas em mim.
E que mesmo sendo uma junção, será mais de mim do que eu mesma sou.
De frases que construirão os meus sorrisos e possuindo o talento de saber me fazer rir e chorar como ninguém, jamais fez.
O tempo todo.
Uma dádiva.
Tão majestosa e tão pura que me faz enxergar a maldade no coração das pessoas.
Tão incrível que me faz sentir paz, mesmo que cercada por línguas, alfinetes e palavras afiadas.
Mas, também pudera, nem todos têm a capacidade de ter em si esse dom que me fora concebido, outros já não seriam fortes e íntegros, a ponto de erguer a cabeça e seguir em frente.
Já os terceiros, se julgam tão bons a ponto apontar a alguém. Graça.
E olha que os incapazes, os fracos e os prepotentes estão mais perto do que se pode ousar imaginar.
Mas, hoje sou plural. Tenho em mim a esperança de mudar no mundo, a ingenuidade, o maior amor do mundo. A melhor coisa da vida.
Mal sabe, que do jeito mais sublime, virou a minha vida, mudou o meu rumo e embolsou o meu coração.
Saberá quando carregar a minha alma pra cima e pra baixo como um brinquedo.
Meu presente. Minha certeza, meu medo. Meu amor.
Com amor, mamãe.
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Rio, janeiro, fevereiro e março..
Mas é que há alguma coisa escrita nas ondas daquelas montanhas, ou talvez elas só acompanhem o ritmo das ondas do mar, suas vizinhas. Ou, ainda, acompanhem as curvas dos corpos deitados enfiados em minúsculos biquínis, num caos de perfeição disposto na areia. Uma coisa que imita a outra.
Então, descobre-se que, na realidade, a idéia primária de quase todas as coisas existentes, das coisas mais lindas desta e de outras vidas - imaginadas pelo Todo Poderoso, imaginamos - é, basicamente, uma só; exemplificada, ainda. Entre saudades, família e amigos...
O Rio de Janeiro, fevereiro e março.
sábado, 12 de maio de 2007
Dois.
Fomos grandes amigos até o dia que ele teve o azar de sofrer um acidente de carro. Lembro bem que essa foi a primeira vez que eu desejei tanto a morte de uma pessoa, mas fazia tanto tempo, que eu não lembrava mais como era. Até olhar para os olhos de Ana Laura, antes que a vaca me jogasse do oitavo andar. Olhei para seus olhos, assustado. Ela nada parecia com aquela garota que eu tinha beijado na festa agora pouco.
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Super-homem
Então olha. Eu não vou contar uma história como se fosse mera coincidência. Então olha, eu conto essa história como se fosse apenas, história.A alma de um homem é uma possibilidade que nunca poderia ter acontecido. É uma perfeição, um super-homem como diria Zaratustra. Alma aprisionada dentro de uma mortalidade particular. Uma corda bamba tremendo enquanto a vida passa por cima. Uma corda bamba que faz de tudo para equilibrar o equilibrista, ainda que o mais ágil. Porque se ele tomba, a corda morre de sentido, pois deixa de ser bamba. A reza do padre no enterro seria assim: uma corda não começa, não termina, uma corda liga.
Um momento, por favor, enquanto as coisas acontecem. Então tudo tende a um equilíbrio. É assim: quando o momento que pedi acabar, o tempo que virá depois se espremerá entre a eternidade e o agora, para caber na existência. Assim, o que virá passará mais rápido para compensar o tempo que perdeu quando estava parado.
Não vá se lamentando prematuramente. Não vá trapacear para, no fim, ter menos do que ainda não se arrependeu. E quando chegar a sua vez levante a mão bem alto para todos que todos saibam que é você. E vá entrando na nave espacial, sem hesitar, para não ser alvo de críticas destrutivas. E para inspirar aqueles que aguardam, sentados defronte para o palco, a saber que é um caminho tão correto quanto a escolha de seguí-lo. E sobre os créditos da escolha não chegarão a questionar, pois esquecerão tão rápido quanto se deve esquecer.
quinta-feira, 10 de maio de 2007
O homem e o milho.
O milho permite que o homem produza mais glóbulos brancos, assim ficamos imunes à poluição do dia-a-dia, que por sua vez é causada pelo capitalismo.
O Capitalismo é um fenômeno que surgiu a partir da Revolução industrial e tem por objetivo obter lucro e dominar o mundo, o maior nome do capitalismo é George W Bush, um verdadeiro cara-de-pau.
Pensando nisso e preocupadíssimo com essa situação, nosso querido papa "Chico Bento XVI" resolveu fazer uma excursão para o Brasil em busca de agricultores especializados em plantar milho, seu objetivo central é criar uma plantação de milho no meio do Vaticano, segundo ele o sabugo é sagrado e é um ótimo companheiro nos momentos de solidão.
E para finalizar esta reportagem investigativa: peguem suas espigas e divirtam-se.